No intuito de preservar e valorizar o riquíssimo patrimônio histórico e cultural do Espírito Santo, o Instituto Modus Vivendi, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), está realizando uma série de restaurações em locais de grande relevância histórica no estado.
Dentre os destacados monumentos que passarão pelo processo de restauração, encontram-se o Complexo Jesuítico de Reis Magos, localizado no município da Serra e o Complexo Jesuítico de Araçatiba, localizado em Araçatiba – Viana. Ambas desempenham um papel fundamental no roteiro jesuítico da região, ao lado do renomado Santuário Nacional de São José de Anchieta.
Além desses monumentos, está sendo realizado Theatro Carlos Gomes, localizado na capital Vitória, é outro patrimônio que receberá atenção especial. Com sua arquitetura imponente e uma história rica em eventos culturais, o teatro desempenha um papel significativo no cenário artístico e histórico capixaba.
O Instituto Modus Vivendi, conhecido por sua expertise em projetos de preservação do patrimônio cultural, destaca a importância de ações conjuntas entre instituições privadas e órgãos públicos para assegurar a conservação desses tesouros históricos. Os projetos estão sendo realizados por meio da Iniciativa Resgatando a História, do BNDES com parceria com a VALE e a EDP.
Projeto de revitalização transformará o teatro histórico em um espaço moderno, preservando suas características arquitetônicas
Vitória, Espírito Santo – Na manhã desta quinta-feira (15), o Governo do Estado deu início às obras de restauro e modernização do Theatro Carlos Gomes, localizado no Centro de Vitória. O projeto de revitalização tem como objetivo transformar o histórico teatro em um espaço moderno e confortável, ao mesmo tempo em que preserva suas características arquitetônicas e históricas.
A cerimônia de início das obras contou com a presença do Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, do secretário de Estado da Cultura, Fabricio Noronha, da presidente do Instituto Modus Vivendi, Erika Kunkel, e de representantes da EDP e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Theatro Carlos Gomes estava fechado para o público desde 2017 e passará por um criterioso trabalho de restauro que prevê uma duração de 30 meses. As obras são realizadas por meio de um acordo de cooperação entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), e o Instituto Modus Vivendi, através da iniciativa “Resgatando a História”, com recursos do BNDES e da EDP Brasil. O investimento total é de R$ 20 milhões, sendo R$ 10 milhões provenientes do BNDES e R$ 10 milhões da EDP.
O edital “Resgatando a História” tem sido fundamental para viabilizar a restauração de importantes bens culturais no Espírito Santo. Desde sua criação, o edital já destinou um aporte de R$ 35 milhões para a cultura capixaba. Erika Kunkel, presidente do Instituto Modus Vivendi, destacou a importância do teatro como um patrimônio cultural e expressou seu carinho pelo local: “O Theatro Carlos Gomes é um importante monumento, que faz parte da nossa memória afetiva. Temos muito apreço e um amor incondicional por esse patrimônio”.
O governador Renato Casagrande ressaltou a importância de revitalizar o Theatro Carlos Gomes não apenas como um espaço cultural, mas também como um impulsionador econômico para a região central de Vitória. Com a reabertura do teatro, espera-se que haja uma movimentação maior de pessoas, contribuindo para o comércio local e gerando oportunidades de trabalho para os moradores da área.
“Todos nós já frequentamos o Theatro Carlos Gomes. O espaço está fechado há mais de cinco anos. Quando chegamos ao Governo do Estado em 2019, o teatro já estava fechado. Então nós fizemos todos os levantamentos e realizamos o trabalho necessário para que hoje pudéssemos iniciar essa obra. Queremos movimentar a região do Centro de Vitória, gerando oportunidades para a população que vive aqui. É um local que ficará aberto permanentemente e dará dinamismo para essa região”, pontuou o governador do Estado, Renato Casagrande, que conduziu a solenidade.
O cronograma das obras inclui etapas como montagem do canteiro de obras, demolições, regularizações, impermeabilização, restauro do telhado, instalação de passadiço, calhas, rufos, estrutura metálica para as caixas d’água, instalações elétricas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), combate a incêndio e climatização. Cada etapa tem uma previsão específica, com a conclusão total das obras prevista para março de 2024.
Com a revitalização do Theatro Carlos Gomes, espera-se que o local retome seu papel como principal palco do Estado, contribuindo não apenas para a cultura, mas também para o turismo. A restauração desse importante patrimônio cultural irá oferecer ao público um espaço renovado e moderno, preservando a história e a identidade arquitetônica do teatro.
Por Bee Comunicação Digital Com Informações do Governo do ES
Foi realizada no Palácio Anchieta, hoje (09/12), com as presenças do Governador do Estado, Renato Casagrande, do secretário de cultura @fabricionoronha, do CEO da EDP Sr. João Marques, e outras autoridades e personalidades, a coletiva de imprensa para anúncio do restauro e modernização do Theatro Carlos Gomes.
O Instituto Modus Vivendi se sente muito honrado em participar deste projeto que retornará para os capixabas este monumento que faz parte não só da sua memória cultural, mas também da afetiva.Com seus 94 anos de história, o Carlos Gomes é um ícone da cultura capixaba que agora, após anos fechado e graças à união do Governo do Estado, dos parceiros investidores EDP e BNDES, e do Instituto Modus Vivendi.
O restauro de sua arquitetura, a climatização, a segurança e um café estão entre os muitos investimentos previstos. Vem aí um Theatro Carlos Gomes completamente restaurado.
Hoje tivemos uma visita guiada ao Restauro do Santuário para os Jesuítas do Brasil e da vários países como a Malásia, Venezuela, Corrêa, entre outros. Muito importante compartilhar com eles as obras, os estudos, as novas intervenções, a história do monumento e da vida de São José de Anchieta nesse local.
O Reitor do Santuario, Padre Nilson Marostica fez ação junto com a presidente do instituto e gestora do projeto Erika Kunquel e a superintendente fo IPHAN Elisa Tavera.
Patrocínio Instituto Cultural Vale e BNDES, apoio Prefeitura de Anchieta e Decolares
Restauradores descobriram um segredo de mais de 100 anos no Santuário Nacional de São José de Anchieta, em Anchieta, no Sul do Espírito Santo. Ossadas de pelo menos 80 pessoas estavam, havia mais de 100 anos, enterradas embaixo do piso do templo religioso, um dos mais antigos do país.
A descoberta foi feita durante as obras de restauração. Arqueólogos acreditam que sejam as ossadas sejam de vítimas da gripe espanhola, uma pandemia do século XX.
Os estudos arqueológicos mostraram que os corpos das vítimas foram empulhados no solo do santuário entre os anos de 1918 e 1920, quando a doença provocou a morte de 50 milhões de pessoas no mundo inteiro.
“Inúmeros ossos quebrados, esmagados e triturados mostrando corpos sobrepostos e a prática de compactuação do solo para novos enterramentos. No período da gripe espanhola havia falta de estrutura hospitalar, onde muitas pessoas dependiam de uma santa casa de misericórdia ou de favor de terceiros, ou muitas pessoas morriam em casa como acontece ainda hoje como com Covid-19”, explicou o arqueólogo Ricardo Nogueira.
Santuário São José de Anchieta — Foto: Reprodução/TV Gazeta
A maioria dos ossos estava a cerca de um metro abaixo do piso da igreja, mas também havia no pátio do santuário. A reforma acontece desde 2018 e passa pelo primeiro grande restauro do monumento desde a fundação, em 1579.
O projeto foi contratado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e é executado pelo Instituto Modus Vivendi. A restauração está na fase final, só falta o acabamento nas pinturas de arte, altares e montagem do museu.
Os esqueletos estão sendo examinados por estudiosos e depois devem voltar ao mesmo local.
“As que foram necessárias retirar, remanejar, por causa da obra elas estão em urnas funerárias e terão um novo enterramento no mesmo local, tudo dentro do respeito desses corpos que viveram”, pontuou Érika Kunkel, presidente do Instituto Modus Vivendi.
Essa é a história dos mortos sendo desenterrada e se misturando com a própria história do santuário, um século depois. “No santuário a gente toca na história do Brasil, desde a parede, os pisos e a pia batismal”, completou Nilson Marostica, reitor do Santuário Nacional São José de Anchieta.
Ossadas da época da gripe espanhola foram encontradas em santuário de Anchieta — Foto: Reprodução/TV Gazeta
As Ruínas de São José do Queimado guarda memórias da luta e da resistência de negros escravizados no Espírito Santo. Um museu a céu aberto no município de Serra (ES), a estrutura se encontra na área do Sítio Histórico São José do Queimado, um sítio arqueológico cadastrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O trabalho de restauro do monumento, finalizado em agosto do ano passado, ganhou menção honrosa na 33ª edição do Prêmio Rodrigo Rodrigo Melo Franco de Andrade 2020.
O trabalho de resgate do sítio histórico do Queimado, uma antiga demanda do movimento negro e de toda a sociedade capixaba, foi realizado pelo Instituto Modus Vivendi, a partir de um acordo de cooperação técnica e financeira assinado entre a Prefeitura da Serra e o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo (Sincades).
Durante as intervenções, foi descoberta uma série de achados arqueológicos: a etapa da limpeza revelou estruturas arquitetônicas como a escada, o arco cruzeiro e o piso da nave, além de favorecer a percepção de como se apresentavam as edificações originais antes do arruinamento. Dentre as ações para garantir a preservação das Ruínas da Igreja de São José do Queimado também foi feita a sustentação das paredes com estrutura metálica.
História
O local foi palco da Revolta do Queimado, ocorrida em 1849. O movimento eclodiu depois que negros escravizados não receberem a alforria prometida como compensação pelo trabalho de construção da Igreja de São José do Queimado. Entre outros combatentes, Elisiário, Chico Prego e João da Viúva são os protagonistas desta insurreição. Eles lideraram um grande levante que só foi reprimido após a chegada de reforços militares enviados do Rio de Janeiro. Após o fim da revolta, cinco negros foram condenados à morte, entre os quais se incluem os principais líderes do movimento. Apenas um deles, Elisário, conseguiu fugir: desapareceu nas matas do Morro do Mestre Álvaro.
Ajude-nos a escolher o nome do 'CAFÉ' do Santuário Nacional de Anchieta
A votação está aberta. Quem quiser votar para escolher o nome do ‘CAFÉ’, anexo do Santuário Nacional de Anchieta, basta participar da enquete que estamos promovendo juntamente com o Santuário, abaixo.
O último dia para participação será no dia 15 de fevereiro.
Desde já agradecemos sua participação
*Rerigtyba foi o primeiro nome da cidade de Anchieta, que, em tupy, significa lugar de muitas ostras.
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O maior marco histórico do Estado do Espírito Santo e um dos santuários mais antigos do Brasil, o Convento da Penha, localizado no município de Vila Velha, teve toda a sua iluminação externa renovada. O projeto, inaugurado em 28 de setembro de 2018, recebeu intervenção e adequação contemporâneas, se colocando no mesmo referencial das atuais intervenções pelo mundo. O projeto garantiu maior eficiência energética, modernizando o sistema de iluminação externa com a valorização do monumento através de uma iluminação apropriada.
Sustentabilidade, segurança, conforto, preservação e valorização do patrimônio histórico foram os objetivos perseguidos pelo Instituto Modus Vivendi.
O conceito adotado iluminou o monumento e se utilizou de uma parte dele (seus muros de sustentação) como elemento de comunicação com seu entorno. O uso da cor para cada evento, de forma planejada, ampliou o vinculo afetivo pelo uso da comunidade.
O turismo foi outro ponto relevante. O Convento da Penha ganhou em dinamismo e possibilidade de uso noturno, ampliando sua atratividade especialmente em eventos como a Festa da Penha, um dos maiores eventos religiosos do País. Ele também aponta a usabilidade que o espaço passa a oferecer aos fies e turistas, com a ampliação da sensação de segurança em seu acesso e entorno.
A Catedral recebeu uma belíssima obra de arte para a guarda dos Santos Óleos, na Sala de Batismo. O local, sagrado por guardar os Santos Óleos usados nas cerimônias sacramentais do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação, foi revitalizado.
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